"Anorexia" - À beira do abismo...

Para aquelas pessoas que acham que a anorexia é apenas um capricho de miúdas que querem à força ser magras para terem o corpo das modelos que vêem nas revistas, talvez este vídeo lhes mostre a outra face do problema que não reconhecem como “doença”.

É a apresentação de "THIN", um documentário americano produzido pela reconhecida fotógrafa Lauren Greenfield, no qual 4 mulheres com anorexia são acompanhadas ao longo do seu tratamento, num centro especializado em distúrbios alimentares da Florida. O documentário está disponível no site YouTube, subdividido em várias partes, e vale a pena ser visto.

A luta contra uma doença que lhes consumiu a vida e toda a complexidade emocional que ela provoca nestas mulheres, abordadas neste documentário, fazem dele um relato impressionante e ao mesmo tempo chocante sobre o que é verdadeiramente a anorexia…

O facto é que muitas destas raparigas (e rapazes, já que a doença os atinge também, mas numa significativa minoria em relação às raparigas), passam anos e anos ou mesmo toda a sua vida a lutar contra a anorexia mas, muitas vezes, infelizmente, acabam por sucumbir, por suicídio ou desnutrição… Foi o que aconteceu a uma das doentes acompanhadas no documentário, Polly Williams, com 33 anos de idade, que recentemente, a 8 de Fevereiro de 2008, alegadamente se suicidou no seu apartamento.

Embora a cura seja difícil, é possível melhorar a auto-estima destes doentes, e evitar o risco de vida. E, sobretudo, apoiar a família, que esta doença pode facilmente destruir.

Até onde vai a publicidade...

Este é um conjunto de fotos da autoria do fotógrafo Sharad Haksar, presentes no site da agência publicitária 1pointsize.

Sem dúvida, é um trabalho com humor, ironia e muita criatividade que alerta para o uso indiscriminado da publicidade pelas marcas das grandes multinacionais que, num país pobre como a Índia, chega a ser insultuoso...

E você, também é um herói disfarçado?

Contribua e seja herói por um dia!

Esta é a proposta que o Banco Alimentar Contra a Fome nos faz na sua nova campanha, para mais uma recolha de alimentos que se realiza no fim-de-semana de 3 e 4 de Maio.

Mais de 17.500 voluntários vão convidar os portugueses a associarem-se a esta campanha por todo o país, oferecendo um saco do Banco Alimentar a que quem desejar contribuir com alimentos não perecíveis, como leite, conservas, massas, farinha, bolachas, açúcar, azeite e óleo.

O saco é depois entregue aos voluntários e os produtos são arrumados nos armazéns dos 13 Bancos Alimentares. Os produtos serão distribuídos na próxima semana às instituições de solidariedade social, previamente seleccionadas e acompanhadas todo o ano por voluntários.

Cada campanha permite, em média, recolher alimentos para 232 mil pessoas comprovadamente necessitadas, através de 1.542 instituições. Os 13 Bancos Alimentares contra a Fome das várias cidades portuguesas distribuíram o ano passado 19.919 toneladas de alimentos, o que equivale a 79.7 toneladas diárias.

Rotulagem Honesta

E se os rótulos dos produtos alimentares que compramos no supermercado fossem honestos... esta seria a realidade!

Pelo olhar desta mãe, parece que está indecisa quanto ao que há-de comprar...

Algumas das opções disponíveis na prateleira são estimulantes químicos, batatas fritas com acrilamida, obstrutores arteriais, manteiga que desencadeia doenças cardiovasculares, refrigerante que provoca diabetes, bebidas naturais que levam à obesidade... Enfim, uma série de slogans alimentares que são precisamente o contrário do que encontramos nos nossos supermercados.

Se esta fosse a oferta do mercado actual, também nós estaríamos indecisos no lugar dela!!

O arco-íris no seu prato!

“Os olhos também comem” já diz o provérbio, por isso, quando estiver a confeccionar a sua refeição, procure que o seu prato tenha o maior número possível das cores que existem no arco-íris. Assim, quando estiver a alimentar-se, irá garantir o suprimento das necessidades básicas do corpo, para além de sentir uma maior satisfação.

Existem frutas e hortícolas de todas as cores do arco-íris.
Estas cores devem-se aos fitoquímicos que, juntamente com as vitaminas, os minerais e a fibra, estão associadas a benefícios para a saúde.

Fique atento às propriedades que cada cor de alimento possui e aprenda a equilibrar o seu prato de forma realmente saudável!

O vermelho:
- Melhora a saúde cardiovascular e a memória;
- Diminui o risco de cancro e doenças do tracto urinário.

O roxo e o azul:
- Combatem o envelhecimento

O laranja e o amarelo:
- Dão-lhe uma boa visão e cicatrização
- Mantêm a pele jovem e o sistema imunitário mais eficaz

O branco:
- Baixam os níveis de colesterol

O verde:
- Mantêm a pele jovem
- Fortificam os ossos e dentes

O que é Natural é bom!!

Actualmente, as pessoas são cada vez mais influenciadas pela publicidade. A toda a hora deparam-se com ela na rua, no metro, na televisão, nas revistas… enfim, em todos os locais possíveis e imaginários! Ao mesmo tempo, aumenta também a preocupação pelas práticas de uma alimentação saudável. Sendo assim, os anúncios publicitários vão de encontro a estas necessidades, usando estratégias apelativas que promovem os seus produtos com base, por exemplo, na sua origem e produção naturais e controladas. Este é um interesse mostrado pelas pessoas que vêem neles diversos benefícios para a sua saúde (a ausência de corantes, conservantes e contaminantes tóxicos, a maior concentração de vitaminas e minerais, etc.).

Aqui vão alguns exemplos:


"Made in Natureza", da Agros


"Nobre Naturíssimos, charcutaria deliciosamente sã", da Nobre


"O poder da natureza é infinito", da Pedras Salgadas


"0% fat guaranteed", da Nestlé

Doenças Cardiovasculares e Nutrição

O coração e os vasos sanguíneos podem sofrer vários distúrbios aos quais chamamos de doenças cardiovasculares. A hiperlipidemia (níveis elevados de colesterol "mau", o HDL, e de triglicéridos no sangue), a hipertensão, a doença da artéria coronária, ataques cardíacos e AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) são alguns exemplos e têm sido responsáveis por grande parte das mortes prematuras em Portugal. Mas o que tem a Nutrição a ver com isto?

A melhor maneira de prevenir e de melhorar este tipo de doenças é sem dúvida através de alterações da alimentação e do estilo de vida, já que o sedentarismo e a obesidade são os factores de risco mais importantes na incidência destas doenças, a par com alguns de origem genética. Se um indivíduo possui níveis elevados de colesterol e tensão alta é particularmente importante que faça alterações na sua alimentação e pratique exercício físico, pois é a partir destes males "silenciosos" que todas as outras doenças mais graves e potencialmente letais se desencadeiam.

Mas então, que podemos fazer?

Deixar de beber álcool e de fumar são os primeiros passos, para quem o faz. Aliados à prática de exercício físico e à perda de peso para quem o possui em excesso ou tenha gordura acumulada na zona central do corpo (a típica "barriga de cerveja") irão já diminuir imenso a pressão no nosso sistema cardiovascular.

Na alimentação a primeira prioridade é substituir o colesterol "mau", o HDL, pelo colesterol "bom", o LDL. Substituir carnes vermelhas por carnes magras, como peru e frango, preferir cozinhar com azeite em vez de gordura e manteiga e aumentar o consumo de vegetais são excelentes medidas para atingir esse objectivo.

No caso da tensão alta, a redução do sal na nossa dieta é muito importante. Evitar alimentos pré-preparados e preparar refeições sem sal é uma boa maneira de reduzir a hipertensão. Se acha isso difícil, lembre-se que pode sempre adicionar ervas aromáticas ou misturar alimentos diferentes aos seus pratos. A comida sem sal não tem que ser sensaborona!

Estas alterações são simples e eficazes, mas pessoas muito ocupadas e que não têm alternativa a não ser a de comer fora de casa têm muito mais dificuldade em fazê-las. Não desista! Mesmo em restaurantes podemos optar por escolhas mais saudáveis e mesmo com falta de tempo pode-se aumentar a actividade física. Andar durante 10 minutos várias vezes ao dia pode ser tão ou mais eficaz do que tirar uma hora à tarde por semana para ir ao ginásio, para não dizer que é uma actividade mais fácil de manter e com menos gastos.