domingo, 27 de abril de 2008

Doenças Cardiovasculares e Nutrição

O coração e os vasos sanguíneos podem sofrer vários distúrbios aos quais chamamos de doenças cardiovasculares. A hiperlipidemia (níveis elevados de colesterol "mau", o HDL, e de triglicéridos no sangue), a hipertensão, a doença da artéria coronária, ataques cardíacos e AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) são alguns exemplos e têm sido responsáveis por grande parte das mortes prematuras em Portugal. Mas o que tem a Nutrição a ver com isto?

A melhor maneira de prevenir e de melhorar este tipo de doenças é sem dúvida através de alterações da alimentação e do estilo de vida, já que o sedentarismo e a obesidade são os factores de risco mais importantes na incidência destas doenças, a par com alguns de origem genética. Se um indivíduo possui níveis elevados de colesterol e tensão alta é particularmente importante que faça alterações na sua alimentação e pratique exercício físico, pois é a partir destes males "silenciosos" que todas as outras doenças mais graves e potencialmente letais se desencadeiam.

Mas então, que podemos fazer?
Deixar de beber álcool e de fumar são os primeiros passos, para quem o faz. Aliados à prática de exercício físico e à perda de peso para quem o possui em excesso ou tenha gordura acumulada na zona central do corpo (a típica "barriga de cerveja") irão já diminuir imenso a pressão no nosso sistema cardiovascular.
Na alimentação a primeira prioridade é substituir o colesterol "mau", o HDL, pelo colesterol "bom", o LDL. Substituir carnes vermelhas por carnes magras, como peru e frango, preferir cozinhar com azeite em vez de gordura e manteiga e aumentar o consumo de vegetais são excelentes medidas para atingir esse objectivo.

No caso da tensão alta, a redução do sal na nossa dieta é muito importante. Evitar alimentos pré-preparados e preparar refeições sem sal é uma boa maneira de reduzir a hipertensão. Se acha isso difícil, lembre-se que pode sempre adicionar ervas aromáticas ou misturar alimentos diferentes aos seus pratos. A comida sem sal não tem que ser sensaborona!

Estas alterações são simples e eficazes, mas pessoas muito ocupadas e que não têm alternativa a não ser a de comer fora de casa têm muito mais dificuldade em fazê-las. Não desista! Mesmo em restaurantes podemos optar por escolhas mais saudáveis e mesmo com falta de tempo pode-se aumentar a actividade física. Andar durante 10 minutos várias vezes ao dia pode ser tão ou mais eficaz do que tirar uma hora à tarde por semana para ir ao ginásio, para não dizer que é uma actividade mais fácil de manter e com menos gastos.

1 comentário:

Unknown disse...

Olá, gostaria de deixar um cmoentário sobre um possível erro, acho que o HDL é o colesterol "bom" e o LDL seria designado como o colesterol "ruim".